O peso invisível que a gente carrega
Um texto íntimo e necessário sobre a carga mental feminina, a exaustão silenciosa e o direito de não dar conta de tudo.
(e por que está tudo bem deixá-lo cair)
Você já sentiu que está cansada sem saber exatamente do quê?
Não é só o trabalho. Não são só os filhos. Nem só a casa, os boletos, o corpo que a gente insiste em consertar, os prazos, a culpa.
É um peso invisível.
Um peso que a gente carrega sem perceber.
Mas que, em algum momento, começa a doer nos ombros. No peito. Na alma.
O nome disso? Carga mental. E ela é feminina, quase sempre.
É fazer o jantar já pensando no almoço de amanhã.
É cuidar das crianças pensando na reunião de segunda.
É se cobrar ser boa mãe, boa filha, boa profissional, boa esposa, boa em tudo — mesmo quando tá esgotada por dentro.
É dar conta de tudo sem pedir ajuda porque "ninguém faz como você faz", né?
E se eu te dissesse que esse peso não é só seu — mas que você tem o direito de deixar ele cair?
Você não precisa ser a mulher que dá conta de tudo.
Essa mulher — a que nunca erra, nunca esquece, nunca cansa —
não existe.
Ela é um personagem que criaram pra nos manter aprisionadas em papéis que não cabem mais.
O que existe é você.
Com suas forças, seus limites, suas fases.
E tá tudo bem.
Um desabafo de mulher pra mulher:
Você pode não querer cozinhar hoje.
Pode não responder mensagem.
Pode não estar disponível.
Pode chorar sem saber o motivo.
Pode dizer "não".
Pode pedir colo.
Pode ser só você — sem precisar provar nada pra ninguém.
Uma proposta libertadora:
Hoje, só por hoje, solta.
Solta a cobrança.
Solta o perfeccionismo.
Solta a exigência de ser forte o tempo todo.
Deixa cair.
E veja como, aos poucos, o mundo não desaba…
Mas você talvez renasça.
Com carinho,
De uma mulher que também tá aprendendo a se permitir leveza.
Me conta... o que você sentiu?
Conectei
0
Inspirei
0
Senti
0
Fortaleci
0
Aff!
0
Espalhei
1
Uau
1